Fast Fashion + Slow Shopping = Grand Sales

outubro 26, 2015  |  No Comments  |  by Panelli & Associados  |  Blog

 

É sabido que os clientes na média retornam aos centros de compras a cada 21 dias, claro que se o varejista ofertar novos produtos (freshness) a possibilidade de o cliente fazer uma nova compra aumenta muito, muitas empresas, especialmente no segmento de moda, começaram a criar processos de recebimento constantes de produtos em seus pontos de venda, este processo é conhecido como “fast fashion” que exige ótimos sistemas de planejamento e controle além de uma logística eficiente.

Atualmente “fast fashion” deixou de ser um processo exclusivo das grandes corporações e já é utilizado por boa parte das empresas, isto é, passou a ser obrigação e não mais um grande diferencial.

Então! O que fazer para se diferenciar e aumentar o “share of wallet”?

Pesquisas mostram que quanto mais tempo você manter um cliente dentro de sua loja, a probabilidade de ele gastar mais aumenta consideravelmente, porem sabemos que hoje esta situação é muito difícil de conseguir.

Muitas empresas estão desenvolvendo estratégias oferecendo experiências de compras diferenciadas que diminuam a pressa dos clientes em comprarem o que desejam e em seguida irem embora, adicionado serviços, instalações e produtos que façam com que eles permaneçam mais tempo dentro da loja, consequentemente consumindo mais e transformando sua operação “Brick and Mortar” em forte concorrente para o comércio online, sabidamente mais rápido e confortável.

Elas oferecem espaços interativos, manicure, floriculturas, etc., na década de 90 foi criado em Milão uma loja chamada Dieci Corso Como, que reunia diversas experiências em um único ambiente, deu certo e hoje é um dos mais importantes endereços para quem gosta de varejo descolado.

Todas as tentativas de manter o cliente dentro de loja são validas, porém é importante que todas as ações sejam medidas e avaliadas com ferramentais e processos corretos, pois sabemos que a tendência para os próximos anos são de margens menores e, portanto cada Real gasto em marketing precisa ser muito bem pensado.

Até o próximo Small Tip Big Click

 

 

 

 

10 dicas para enfrentar a crise

março 26, 2015  |  No Comments  |  by Panelli & Associados  |  Blog, Small Tip Big Click

Seja realista; não crie monstros nem seja exageradamente otimista.

Ao invés de ficar se lamentando ou justificando os maus resultados culpando as variáveis externas, invista tempo em  ações criativas de marketing, crie novos produtos e serviços que estejam alinhados com nova realidade do mercado.

 

Apesar do varejo ser o setor mais competitivo do mercado, ainda existem muitas oportunidades de crescimento.

O Brasil é um país com dimensões continentais, existem muitos mercado carentes e não explorados de forma efetiva, procure conhecer melhor o mercado fazendo viagens, principalmente para as regiões norte e centro oeste.

Avalie suas marcas, crie diferenciação e relevância em relação aos concorrentes. Clientes em tempos de crise se tornam mais exigentes e racionais, os preços dos produtos passam a ter um peso maior, a diferenciação é a única maneira de  conquistar ao mesmo tempo a mente e o coração dos clientes.

Trabalhe com as pessoas certas:

Procure selecionar executivos com forte capacidade empreendedora, que saibam tomar decisões, que não tenham medo de correr riscos calculados, que saibam conviver com erros e que principalmente sejam grandes executores. “Se voce pensa que é caro contratar um profissional com estas caracteristicas para o trabalho, espere até contratar um amador”

Priorize os recursos no que realmente interessa:

A pior coisa que pode acontecer com uma empresa em tempos de crise é ficar sem caixa e depender de bancos, o custo financeiro aniquila  qualquer possibildiade de crescimento, portanto a correta alocação de recursos é vital para a realização dos projetos importantes, assim como manter uma reserva para o caso se algo sair errado.

Muitos empresários, especialmente proprietários de pequenas e médias empresas, costumam misturar as contas pessoais com as empresariais, esta prática é danosa aos negócios, principalmente em tempos de crise, acreditamos que esta é uma grande oportunidade de revisão desta política de governança.

Aumente o giro dos estoques

O estoque, normalmente, é o maior item do ativo de um varejista, consome uma grande soma de recursos da empresa para sua aquisição, estoques altos ou com giro lento geram uma série de problemas que afetam negativamente o resultado, isto sem contar que a maioria das empresas não contabilizam o custo financeiro e o impacto da inflação de estoques parados em seu resultado. A venda do estoque dentro do giro e margem planejadas é o que sustenta o lucro e o caixa da empresa.

Crie metas factíveis

Para que seus funcionários fiquem motivados, crie metas ousadas, porém factíveis e principalmente fáceis de mensurar. A correta escolha de KPIs é vital para gestão de resultados da empresa. “Aquilo que não se mede, não se administra”

Seja rígido com a gestão de custos

Custos não devem ser somente controlados, devem ser geridos de forma rígida e sábia,  independentemente da situação financeira da empresa. Em momentos difícieis é necessário cortes em custos e despesas que certamente gerarão desconforto e impopularidade dos gestores, porém são necessários e inegociáveis.

Tenha foco no “core business”

Não estamos vivendo momentos de “vacas gordas”, portanto é fundamnetal foco no “core business” e deixar projetos menos importantes para uma outra ocasião.

Não tenha receio de fechar canais ou pontos de vendas que não gerem margem de contribuição.

Muitos varejista demonstram apego excessivo a pontos comerciais, nada contra, porém em momentos de alta inflação,  juros altos, vendas baixas, é necessário se  livrar de lojas  que não estão gerando margem de contribuição líquida para empresa.

Não tenha receio de renegociar prazos, preços, etc. com seus fornecedores.

Certifique-se que o negócio sempre terá que ser satisfatórios para ambas as partes, não mate sua galinha de ovos de ouro. Acreditamos que existem dois tipos de ganhos, o “ganho do bem”, aquele ético, também conhecido como “fio do bigode” que gera valor em toda a cadeia produtiva, como consequência cria-se um ciclo virtuoso, e o “ganho do mal”, onde apenas um elo, ou o elo mais forte da cadeia produtiva é beneficiado, neste caso todos perdem, porque o mercado muda e certemente aquele que foi prejudicado irá querer compensar a perda no futuro.

 Até o próximo – “Small Tip, Big Click”

 

A importância de ter foco

maio 17, 2012  |  No Comments  |  by Panelli & Associados  |  Small Tip Big Click

Não é raro ver empresas e pessoas que estão um pouco perdidas e sem rumo na vida ou em algum campo de seus negócios. O certo seria que tudo estivesse bastante focado. As pessoas e as empresas de sucesso possuem um foco claríssimo para sua vida. São claros seus ideais e a missão que devia cumprir. E tudo está subordinado a esta missão “O que torna grande um homem ou uma empresa é ter uma meta e persegui-la com todas as forças de sua alma!”.
A importância de ter um foco fica bastante clara, quando pensamos no raio laser. O raio laser é uma luz através da qual todas as ondas são propagadas na “mesma frequência”. Graças a isso, com uma pequena potência, ela é capaz de perfurar paredes, cortar o aço, destruir objetos etc. Se tivéssemos, por exemplo, uma lâmpada de raio laser de 60 watts, ela faria um estrago tremendo sobre aquilo em que incidisse. Por que a luz normal não produz esse efeito? Porque ela não tem muito foco e suas ondas não estão em harmonia, elas são propagadas em frequências diferentes.
Como fazer para ter foco?

a) Descobrir qual é a nossa missão, a nossa vocação aqui na terra.
Se não descobrirmos qual é a nossa missão, ficaremos sem foco na vida. Alguns campos de nossa vida podem ter foco, mas a vida como um todo ficará sem sentido. Poderemos até ser um raio laser num determinado campo, como o profissional, por exemplo, mas outros, como o campo familiar, afetivo, espiritual, ficarão meio amorfos, apagados, desfocados.

b) Encontrando motivações nos diferentes campos da nossa vida: profissional, familiar, espiritual, cultural, humanitário, social, etc.
Cada um destes campos têm algo de apaixonante, de empolgante. O que precisamos é encontrar este algo que nos apaixona. E só encontramos indo atrás: lendo, contemplando, conversando, pesquisando, etc.

Até o próximo – “Small Tip Big Click”